Janeiro Verde: Campanha chama atenção para cuidados com o Câncer de Colo do Útero

A campanha pretende conscientizar e informar as pessoas sobre a importância de diagnosticar o câncer do colo do útero. A campanha pretende conscientizar e informar as pessoas sobre a importância de diagnosticar o câncer do colo do útero. O Instituto Nacional de Câncer – INCA informa que o câncer de colo do útero é a quarta causa de morte pela doença entre a população feminina do país, além de ser o terceiro tumor maligno mais frequente no público, atrás do câncer de mama e do colorretal.

O câncer de colo do útero é causado na grande maioria dos casos pela infecção persistente do Papilomavírus Humano (HPV) e a principal via de contágio é a sexual, por isso é fundamental o uso de preservativo, para diminuir o risco de transmissão e infecção.

O exame preventivo mais conhecido é o Papanicolau, que ajuda na detecção de lesões pré-cancerosas.

Como reconhecer os sintomas

Em sua forma inicial, a doença é silenciosa, mas é possível destacar alguns sintomas:
. Corrimentos;
. Dores na região pélvica;
. Sangramentos irregulares durante e após as relações sexuais.

Conforme diretriz do Ministério da Saúde, as mulheres devem realizar seus exames de rotina (exame Papanicolau, entre outros), indicado para aquelas que têm de 25 a 64 anos de idade, que já tiveram relação sexual.

O tratamento do câncer do colo do útero pode variar dependendo do estágio, tamanho do tumor e fatores como idade e desejo de ter filhos. Entre as opções encontram-se cirurgia, quimioterapia e radioterapia, que devem ser orientadas após uma avaliação médica.

Vacina contra o HPV

A vacina é o melhor meio de prevenção contra os variados tipos de HPV, tanto aqueles que podem causar uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), como aqueles que podem progredir para o câncer de colo de útero (cervical). A vacina contra o HPV está inserida no calendário vacinal do Ministério da Saúde (disponível nas unidades de saúde) e é indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Na rede privada, a vacinação poderá ser feita em mulheres e homens até 45 anos.

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