Setembro Vermelho é o mês de conscientização em relação às doenças cardiovasculares

As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o mundo. Segundo o levantamento do Instituto Nacional de Cardiologia. Entre 2008 e 2022, o número de internações por infarto no Brasil aumentou 158% entre os homens. A média mensal era de 5.282 e foi para 13.645. Para as mulheres o aumento foi 1% menor. A média foi de 1.930 para 4.973 internações por mês. Os números são baseados no Sistema de Internação do Ministério da Saúde. Para conscientizar sobre a importância da prevenção dos problemas cardiovasculares  e divulgar hábitos saudáveis importantes para prevenir doenças do coração, foi instituído o Setembro Vermelho.

Setembro Dourado: mês de conscientização sobre o Câncer Infantojuvenil

O mês de setembro é marcado por uma campanha de grande importância e sensibilidade: o Setembro Dourado. Essa iniciativa visa aumentar a conscientização sobre o câncer infantojuvenil, promovendo informações essenciais sobre os tipos, sinais, sintomas, prevenção e tratamento dessa doença que afeta crianças e adolescentes em todo o mundo. O Setembro Dourado? O Setembro Dourado é um movimento global que busca chamar a atenção para o câncer infantojuvenil, destacando a necessidade de diagnóstico precoce, tratamento adequado e apoio às crianças e famílias que enfrentam essa luta. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer pediátrico representa aproximadamente 3% em relação ao câncer de adultos, porém é hoje a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes brasileiros. A cor dourada representa a força e a resiliência das crianças em sua batalha contra o câncer. Segundo o INCA, o número de casos novos de câncer infantojuvenil estimado para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 7.930 casos, sendo 4.230 casos novos no sexo masculino e de 3.700 no sexo feminino. Tipos de Câncer Infantojuvenil Existem vários tipos de câncer que podem afetar crianças e adolescentes. Os tumores mais frequentes são: as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os tumores que atingem o sistema nervoso central, os linfomas (sistema linfático), o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), o tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), o tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), os osteossarcoma (tumor ósseo) e os sarcomas (tumores de partes moles). Cada um desses tipos requer uma abordagem específica de diagnóstico e tratamento. Por outro lado, o câncer infantil tem grandes chances de cura quando o diagnóstico precoce é associado a um tratamento de qualidade. Ainda segundo o INCA, hoje, em países desenvolvidos, em torno de 80% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. Sinais e sintomas Os sinais e sintomas se parecem com muitas patologias comuns na infância, por isso, ao primeiro sinal de alerta, procure um médico pediatra para uma investigação diagnóstica. Alguns sinais mais comuns que precisamos estar alerta são: Febre prolongada sem origem definida; Sangramentos nas gengivas e hematomas que não estejam relacionados a traumas; Dores de cabeça acompanhada de vômitos; Ínguas na virilha, axila ou pescoço, sem explicação.  Prevenção e tratamento Segundo o INCA as causas de câncer pediátrico são desconhecidas, entretanto, um pequeno número de casos em crianças e adolescentes (cerca de 10%) se devem a anormalidades genéticas ou hereditárias. Embora nem todos os casos de câncer infantojuvenil possam ser prevenidos, é importante adotar um estilo de vida saudável para ajudar a reduzir o risco. Isso inclui uma dieta balanceada, atividade física regular, vacinações adequadas e medidas para evitar exposição a substâncias nocivas. O tratamento do câncer envolve uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde que trabalham em conjunto para oferecer o melhor cuidado possível. Isso pode incluir quimioterapia, radioterapia, cirurgia e terapias direcionadas.

Setembro Amarelo é o mês dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio

Setembro Amarelo marca a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. Durante todo o mês, a iniciativa tem como objetivo chamar a atenção para a importância de discutir e promover ações a respeito do suicídio. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), desde 2014, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Brasil realiza essa campanha de conscientizar a sociedade e fomentar com informações relacionadas à prevenção do suicídio no país. Nesse sentido, em sua nona edição, o tema é “Se precisar, peça ajuda!”. Vale ressaltar que a campanha é realizada durante todo o mês de setembro, mas o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é celebrado no dia 10/09 e endossado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. Mas também informa que existem episódios subnotificados, o que pode chegar a mais de 1 milhão de casos. No Brasil, a estimativa é de 14 mil casos por ano, o que leva em média trinta e oito pessoas cometem suicídio por dia. Entre 2010 e 2019, o país registrou em torno de 112.230 mil mortes por suicídio. Suicídio de trabalhadores Embora a campanha não se concentre exclusivamente em trabalhadores e trabalhadoras, o ambiente de trabalho é um assunto importante para abordar a questão do tema e reduzir o estigma associado à saúde mental e promover soluções e apoio para aqueles que lutam contra pensamentos suicidas. De acordo com especialistas, o suicídio de trabalhadores (as) e a saúde mental no ambiente de trabalho são preocupações importantes a serem discutidos. Observam ainda que o estresse no trabalho, pressão excessiva, assédio, carga de trabalho excessiva e falta de apoio emocional podem contribuir para problemas de saúde mental entre os trabalhadores e as trabalhadoras. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2019, 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão. Estados do sul e sudeste têm 15,2% e 11,5%, respectivamente, de adultos com diagnóstico confirmado de depressão. Em seguida, o centro-oeste (10,4%), nordeste (6,9%) e norte (5%). Crescimento do suicídio Os óbitos de trabalhadores (as) são, segundo estudos, desencadeados por adoecimento no trabalho. Essa manifestação trágica engloba uma série de fatores complexos e interligados, que podem incluir questões pessoais, ambientais e organizacionais. Em 2019, foram notificados 13 mil suicídios no país, sendo 12 mil casos em população de 14 a 65 anos. No entanto, 10 mil casos correspondem as pessoas em atividade de trabalho, sendo 77% dos suicídios ocorreram entre homens. Ainda segundo estudos, os suicídios e tentativas de suicídio têm efeito dominó, os quais afetam diretamente o indivíduo e, consequentemente, as famílias, comunidades e sociedade. Especialistas da área da saúde, principalmente os especialistas da Fundacentro, salientam a importância das empresas e empregadores adotarem medidas proativas para promover um ambiente de trabalho saudável e de apoio. Implementar programas e ações de bem-estar mental, a promoção de uma cultura de respeito, apoio e empatia com os (as) trabalhadores (as), sobretudo com aqueles que fazem tratamento contra depressão, ansiedade e outros. Também é importante que a pessoa que estiver enfrentando problemas relacionados à saúde mental procure ajuda profissional.  Para as pessoas que querem e precisam conversar, o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, por meio do telefone: 188, chat ou e-mail.